Oi, gente...
Hoje vou falar um pouquinho sobre uma atividade proposta por Gianni Rodari (1920 - 1980) no livro Gramática da fantasia. Esse livro é a base do meu curso “Brincadeiras com leitura, escrita e literatura infantil” e uma das brincadeiras de que mais gosto é A pedra no pântano.
O nome dela pode parecer meio estranho, mas é uma brincadeira que todo mundo conhece. Quem não a conhece, não teve infância! ;-)
Trata-se da criação/escrita de acrósticos a partir da palavra PEDRA.
Vocês conseguem imaginar quantas histórias estão escondidas atrás da concretude dessa palavra? Pois é: inúmeras!!
Depois de brincar com a PEDRA, pode-se brincar com qualquer outra palavra, mas uma das coisas mais legais é pedir que cada um crie um acróstico para seu próprio nome. As crianças costumam ficar bem animadas nessa parte!
Dá para trocar, pedir que cada um escreva um acróstico com o nome de um colega (numa espécie de amigo-secreto?), mas infelizmente isso nem sempre dá certo: sempre há alguma(s) sapeca(s) que cria um poema com situações que chateiam, irritam ou ofendem o colega, então é preciso que fiquemos muito atentos!
Vale a pena, mas normalmente as crianças demoram um pouco para entender o processo e para aceitar que não é um “vale tudo”.
Abaixo, 3 acrósticos de minha autoria. Optei por colocar apenas os que “encontrei na pedra”, mas tenho vários com nomes...
Outra hora eu os mostro aqui.
Um beijo. Até a semana que vem!
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Pequena
Esquila
Deita e
Rola,
Adormecida.
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Pai
Esqueceu
Dinheiro;
Riso
Acabou...
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Porta
Escancarada?
Danada
Ratazana
Ataca!!
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